Não adianta: muitas pessoas sempre vão acabar achando que a relação sexual torna as pessoas mais íntimas. É inegável que há uma troca de energias e intimidade bem grande quando o sexo é praticado, mas é preciso ter muito cuidado: com a relação entre cliente e acompanhante, essa troca, via de regra, é mais profissional do que qualquer outra coisa.
O que acontece é que muitos clientes não entendem essa premissa e acabam “passando dos limites” com os anunciantes, forçando uma intimidade mesmo quando não há abertura para isso.
Ligações fora de horário de expediente, comunicação íntima demais e exigências para que o profissional esteja sempre disponível para atendimento são exemplos de práticas inconvenientes que muitos clientes acabam cometendo por julgarem terem intimidade suficiente para isso.
Em meio a essa situação complicada, muitos anunciantes preferem cancelar o “cliente chiclete” do que tentar estabelecer os seus limites. O problema é que esse tipo de cliente é bastante comum; ou seja: não é uma boa ideia desistir de todos aqueles que forçarem a barra da intimidade – já que isso pode implicar em perda de cliente e, consequentemente, de dinheiro.
Portanto, para você, anunciante, que se identifica com esse problema, fique de olho neste artigo. A partir de agora daremos 3 dicas que podem te ajudar a estabelecer uma relação mais profissional com os seus clientes – sem que você precise sair no prejuízo para isso.
1. Procure sempre a clareza na comunicação, agindo com honestidade
Essa primeira dica é fundamental para qualquer relação profissional. Ser claro e objetivo no momento de conversar com o cliente é uma das principais formas de evitar que ele interprete a situação como bem entender (nesse caso, evitar que ele force uma intimidade desnecessária).
Na maioria das vezes, as pessoas somente demonstram mais intimidade quando recebem abertura para isso, certo? Portanto, evite “dar a entender” que você está gostando ou que não se importa com as atitudes inoportunas do cliente. Seja claro desde a primeira demonstração que você não está na mesma “vibe de apego” que ele.
Mas claro, para isso, é preciso manter a educação e cordialidade. Grosseria para tratar o cliente, além de ser uma atitude desrespeitosa, pode acabar prejudicando sua reputação na plataforma. É o que diz aquele ditado (adaptado): seja curto(a), mas sem ser grosso(a).
2. Não se sinta obrigado(a) a nada
Não é porque você é acompanhante e o cliente está pagando pelo seu serviço que você precisa aguentar situações desagradáveis – como o excesso de intimidade. Agir dessa forma em nada contribui para que o cliente “se toque” das atitudes inapropriadas que ele está cometendo
Quando o assunto é o seu bem estar nos atendimentos (e fora deles), tenha em mente que quem dita as regras do jogo é você. O cliente precisa entender que você não está de acordo com suas atitudes e é você que precisa esclarecer isso.
3. Estabeleça os seus limites
Não tenha receio de deixar claros os seus limites aos clientes. De preferência, assim como abordado na primeira dica, seja claro dizendo como você administra a relação estabelecida entre cliente e acompanhante. Explique as atitudes que você reprova e que podem levar ao cancelamento dos encontros.
Mas lembre-se: caso você goste da intimidade mais estreita com determinado(s) cliente(s), não há problema nenhum. Não há uma regra que determine que acompanhantes e clientes precisam manter uma relação estritamente profissional.
Está liberado se apaixonar e assumir um relacionamento com o cliente – se esse for o desejo de ambos. A imposição de limites precisa acontecer quando você realmente não se sentir confortável com as atitudes da outra pessoa e quando elas não forem condizentes com as suas.
Gostou da leitura e quer saber mais, que tal ler o relato da nossa embaixadora Nina Sag sobre o tema?