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5 frases preconceituosas que acompanhantes costumam ouvir – e respostas

5 frases preconceituosas que acompanhantes costumam ouvir – e respostas

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Redação josef.santos

3 minutos de leitura

Não é novidade para ninguém que a profissão de acompanhante é uma das que mais sofre com preconceitos – de todos os lados, desde a própria família até o restante da sociedade.

Sem dúvidas, isso faz com que as(os) acompanhantes sofram no seu trabalho, perdendo a oportunidade, muitas vezes, de crescer na própria profissão por medo dos julgamentos alheios.

Triste, não é mesmo? Mas, como uma das nossas missões é, também, empoderar os(as) anunciantes do site para que possam continuar trabalhando com a dignidade que todos os profissionais, de todas as áreas, merecem, resolvemos separar 5 frases preconceituosas mais comuns que as(os) acompanhantes escutam e possíveis respostas para elas.

Vamos lá?

Deixe de Lado as Palavras Preconceituosas e Seja um Incentivador

Antes de tratar sobre as frases que mais incomodam as pessoas que trabalham como anunciantes, é importante deixar uma dica para quem for ler este artigo – aliás, você provavelmente já pode ter visto essa frase circulando nas redes sociais: “Seja um incentivador de pessoas; o mundo já tem críticos demais.”. 

Perfeita, não é mesmo? Pense nela antes de proferir qualquer palavra, pergunta ou afirmação que coloque as pessoas para baixo. Se não tiver nada de bom a dizer, o silêncio sempre será a melhor opção.

Dito isso, vamos às frases!

“Sua família não tem vergonha de ver você como acompanhante?”

Resposta: Convenhamos! Vergonha eles deveriam ter se eu estivesse matando, roubando ou cometendo qualquer outro ato ilícito, não é mesmo?

É isso! A profissão de acompanhantes não pratica o mal a ninguém – muito pelo contrário: apenas fornece prazeres. O que falar dos nossos políticos que, diariamente, roubam daqueles que menos têm? Por essas e por outras, essa pergunta, carregada de preconceito, não deve nunca ser feita.

“Nossa, você tem estudo! Por que decidiu ser garota (o) de programa?”

Resposta: Porque eu quis! 

Simples assim. Mesmo que os seus motivos não sejam por simples vontade, não cabe a ninguém saber e muito menos julgar as suas razões. Se cada um tomasse conta da sua vida, o mundo já seria um lugar melhor.

Portanto, se vierem com essa pergunta chata, não hesite em ser curta (o) e grossa (o). Algumas pessoas, infelizmente, não merecem mais do que isso de nós.

“Se tudo der errado a pessoa entra pro crime ou faz programas.”

Resposta: O que é “dar errado”? Trabalhar sem fazer mal a ninguém, ganhando o próprio dinheiro, me parece mais certo do que errado, não é mesmo?

O preconceito de alguns propaga a ideia de que acompanhantes são pessoas marginalizadas da sociedade, que não tiveram outra opção na vida. Mas isso não é uma verdade. Muitas delas entram na profissão porque querem, ou até mesmo para garantir uma renda extra. Além disso, associar esse trabalho ao mundo criminoso é um ato extremamente covarde e sem sentido.

“Realmente é linda, pena que não é mulher de verdade.” (direcionada à acompanhantes trans)

Resposta: Sou mulher, e sou, acima de tudo, um ser humano melhor do que você.

Nada deve doer mais para uma mulher trans do que esse tipo de frase, não é mesmo? Fere toda a sua luta por existência e a deslegitima por ela simplesmente não ter nascido cisgênero. Trata-se de uma típica frase transfóbica. Enquanto as pessoas seguirem rotulando as demais, nossa sociedade ainda levará muito tempo para evoluir enquanto seres humanos de verdade.

“Você não sente nojo de você depois de fazer programa?”

Resposta: Nojo de trocar prazer e ganhar dinheiro por isso? Não. 

Muitas pessoas pensam que esse tipo de trabalho coloca a (o) acompanhante em posição de inferioridade e menosprezo, como se a pessoa tivesse sendo “usada”. Mas não tem nada disso. Fazer programas é uma relação de trabalho, de troca, em que há alguém que paga pelo serviço que recebe – como qualquer outro tipo de trabalho.

Por isso, sentir nojo não faz sentido, uma vez que não há nada de errado ou ilegal nesse tipo de relação. 

Gostou da temática? No canal daFatal Model no Youtube, o trio de embaixadoras Lolla Poltronieri, Kelly Medeiros e Victória Dornelles, falam ainda mais sobre o assunto. Confira:

https://www.youtube.com/watch?v=c9Y73SKvghA&t=3s

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