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Nina Sag entrevista a acompanhante Natalie Cortez

Nina Sag entrevista a acompanhante Natalie Cortez

Foto de Redação josef.santos

Redação josef.santos

4 minutos de leitura

Natalie Cortez é acompanhante há dois anos, o rosto angelical de menina disfarça a personalidade forte, mas bastam poucas palavras para perceber que a menina mulher e excêntrica está lá, bem visível.

Com poucos minutos assistindo uma das sua participações no Podcast Prosa Guiada, foi o suficiente para me identificar com algumas coisas, como por exemplo, ter saído do interior e gostar muito de sexo. Essa garota meiga e good vibe atende em São Paulo e no interior, em São José dos Campos.

Conheça um pouco mais de Natalie Cortez.

Quem é Natalie Cortez?

Nina – Natalie, primeiro é um prazer ter você aqui na coluna. Assisti algumas entrevistas suas e conheci um pouco da sua história. Você poderia compartilhar com nossos leitores, que ainda não conhecem o motivo de ter decidido trabalhar como acompanhante?
Natalie – Oi, ah eu agradeço muito pelo convite. Bom, acho que algumas garotas vão se identificar. Eu saía com bastante pessoas, vida sexual bem ativa (rsrs), então decidi começar a cobrar, ganhar com isso, útil ao agradável!

Nina – Você é uma garota com bastante personalidade, em algum momento sentiu algum preconceito por trabalhar nesse meio?
Natalie – Sim, com certeza. Estamos sujeitos a preconceitos e julgamentos o tempo todo, seja pelo seu estilo de se vestir, trabalho, enfim… mas não podemos deixar de ser quem somos por terceiros né, vida que segue.

Nina – Você já conhecia pessoas nessa área?
Natalie – Não, não conhecia ninguém. Até hoje não tenho muitas amizades com pessoas do meio, mas cheguei a conhecer algumas pessoas em gravações, pessoas maravilhosas por sinal.

Nina – Por onde começou: boate, casa de massagem ou anúncio?
Natalie – Eu comecei anunciando na Fatal Model, no vale é bem forte o site. Eu postava todos os dias fotos e vídeos pra chamar as pessoas, funcionou, recebia bastante retorno. Nunca trabalhei em boate ou casa de massagem.

Nina – No seu primeiro atendimento, seu cliente sabia que estava sendo o primeiro? Como foi?
Natalie – Não, ele não sabia. Eu fiquei com vergonha de dizer, então inventei uma historinha dizendo que já atendia a algum tempo, acho que ele acreditou (rsrsrs).


Nina – Já aconteceu alguma experiência muito ruim?
Natalie – Sim. Felizmente meus clientes são super carinhosos e educados, mas aconteceu uma vez de eu atender uma pessoa e mesmo que eu estivesse ali para transar, ele forçou muito a barra, ele me prendia pelos pulsos e pernas, forçava várias coisas, eu pedia para parar e tentei me soltar, mas ele era mais forte e mais alto, foi péssimo, ironicamente me senti estuprada. Foi somente essa vez.

Nina – Atualmente você usa de algum critério para agendar/selecionar seus clientes?
Natalie – Hoje, a maioria dos meus clientes já são fixos ou já conheço porque atendo algumas vezes. Então praticamente são sempre os mesmos clientes (rsrs).

Nina – Tem horário fixo para atendimento?
Natalie – Atendo das 12h às 19h, conversando e marcando mais adiantado consigo atender outros horários.

Nina – Atende somente homens ou também mulheres e casais?
Natalie – Estou em aberto para atender todos, mas mulher nunca rolou de atender, mesmo já tendo recebido mensagens. Mas casal atendo sim e adoro inclusive.

Nina – Se apaixonou por algum cliente?
Natalie – Vish, que pergunta (hahaha) Vamos lá… Conheci um cliente há um ano e meio, estamos ficando até hoje, foi o único que eu “trouxe” para a minha vida pessoal, o crush nele permanece (haha).

Nina – Qual o fetiche ou a fantasia que você não realizaria de jeito nenhum?
Natalie – Olha, eu adoro fetiches e fantasias, sou bem aberta a experiências, mas nada relacionado a chuva marrom ou coisas do tipo.

Nina – E teve alguma que você curtiu muito fazer?
Natalie – Eu gosto de BDSM, e dentro dela tem algumas práticas, como podolatria, play age, pet play, e outras mais pesadas (rsrs).

Nina – Você contou em uma entrevista que sua família sabe da profissão, como é a relação de vocês no dia a dia? Compartilha histórias ou coisas engraçadas que acontecem com eles?
Natalie – Conto algumas coisas para o meu irmão de vez em quando, mas normalmente nem comentamos muito sobre meu trabalho.

Nina – Falando de finanças, tem metas de atendimento por dia/semana/mês?
Natalie – Agora estou atendendo uma vez por semana, por mês em São Paulo e em São José dos Campos atendendo alguns dias só.

Nina – No início você teve o tal deslumbre que muitas acompanhantes tem com o dinheiro?
Natalie – Não muito, na real, não sou muito de ficar comprando coisas e saindo em festas. Compro bastante iFood, adoro comer (kkkk). Mas fiquei e fico muito feliz de ver que o que desejava ganhar quando era adolescente, hoje ganho, estou vivendo o que eu queria.

Nina – Você já conseguiu realizar aqueles sonhos de consumo que todo mundo tem?
Natalie – Meu sonho maior é uma casa e por enquanto ainda não, mas estamos caminhando para isso.

Nina – No seu ponto de vista, qual o melhor e o pior lado da profissão?
Natalie – Eu gosto do que eu faço pelas pessoas novas que conheço, pelas experiências, pela “intimidade” logo de cara, me sinto no “controle” da situação, me sinto poderosa nos atendimentos (haha), saber que o cara está pagando para passar uma hora comigo, e volta várias vezes ainda, os elogios sempre, os mimos, autoestima sobe, né (rsrs). O lado ruim é que eu corro riscos né, como já comentei, o preconceito em relação a trabalhos futuros que não sejam do meio, enfim.

Nina – E por último, que conselho você daria para quem está começando agora?
Natalie – Só entre nessa se você gosta de transar e se sente à vontade com muitas pessoas que não conhece, porque fazer por dinheiro não é o melhor caminho.

Confira mais entrevistas aqui da coluna:

https://fatalprod.josef.com.br/blogrelatos/entrevista-com-lolla-poltronieri-embaixadora-fatal-model/
https://fatalprod.josef.com.br/blogrelatos/entrevista-com-a-acompanhante-e-influenciadora-fatal-model-steer-brunelly/
https://fatalprod.josef.com.br/blogrelatos/entrevista-com-o-influenciador-vinicius-monteiro/

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