Respeito é bom e todo o mundo gosta, certo? Essa velha máxima serve para todos os ramos da sociedade, para tratar todas as pessoas, sem distinção. O problema é que não é sempre assim que acontece, principalmente no trabalho de acompanhantes.
Embora seja mais comum que clientes sejam mal-educados, grossos e faltem com respeito – Inclusive já comentamos aqui no Fatal Blog como os contratantes devem tratar um(a) acompanhante – muitos acompanhantes também compartilham dessas mesmas atitudes.
O resultado é que muitos desentendimentos podem acontecer em um encontro que era para ser somente prazeroso.
E isso pode ser facilmente evitado quando pensamos nas nossas atitudes e nos colocamos no lugar do próximo.
Em casos mais extremos, a falta de respeito acarreta em violência física, o que definitivamente deve ser repudiado em todos os ramos da sociedade.
Pensando em ajudá-lo, preparei algumas dicas para que você procure coloca-las em prática, tanto antes de contratar um (a) acompanhante, quanto antes de receber um (a) cliente.
Vamos a elas?
Respeito evita todos os tipos violência
Você já deve ter visto alguma notícia, escutado algum relato, sobre episódios de violência física no trabalho de acompanhantes, não é mesmo?
Nesses casos, é mais comum que as vítimas sejam acompanhantes mulheres, gays e trans. Na maioria das situações, a violência física tem início com a violência verbal.
Uma discussão mais acalorada (e claro, desrespeitosa) acaba gerando descontrole e, consequentemente, a agressão. É por isso que, para evitar que esse extremo aconteça, manter o respeito, a gentiliza e a cordialidade é fundamental.
Se colocar no lugar no outro é fundamental
Para evitar que o que foi exposto acima aconteça, existe uma prática imprescindível: se colocar no lugar do outro.
É preciso ter em mente que a (o) acompanhante está fazendo o seu trabalho, e, portanto, merece respeito, assim como o cliente está pagando por um serviço, também.
Essa relação de trabalho é a mesma que qualquer outra: existe o lado que oferece o serviço e o que paga por ele.
Se você vai a alguma loja, por exemplo, e é mal atendido, você não irá xingar ou bater na atendente, certo?
O que pode acontecer, e o mais sensato a se fazer, é você não voltar na loja, não é mesmo?
Logo, se você for mal atendido por um acompanhante, não há nada que você possa fazer além de não procurar mais por esse serviço
Da mesma forma, o (a) acompanhante não poderá tomar nenhuma outra atitude senão negar um próximo encontro com um cliente que ela (e) não gostou.
Nada mais poderá ser feito além disso. Se ambas as partes pensarem e agirem assim, significa que o respeito pelo outro prevaleceu,
Ser sincero, mas com respeito
Sempre que você, seja cliente ou acompanhante, não gostar de algo no encontro, fale, converse, exponha o seu lado, mas mantenha a cordialidade.
Nunca imponha alguma coisa, ou até mesmo altere a voz para explicar algo que o desagrada.
É simples: basta falar, ser sincero.
A sinceridade, no entanto, precisa vir acompanhada de educação. Do contrário, facilmente poderá soar como uma grosseria. Portanto, tenha cautela!
Não trate as pessoas como objetos
É muito comum que, nessa relação de trabalho de acompanhantes, as pessoas se tratem de forma mais fria, como se o outro fosse “uma coisa”, um objeto de prazer, e não uma pessoa.
No entanto, agir dessa forma é extremamente prejudicial para ambos os lados, pois abre espaço para que atitudes desrespeitosas sejam praticadas.
Por isso, é fundamental pensar no outro como um ser com uma história de vida, sentimentos, anseios, necessidades, medos etc.
Mesmo que sem envolver sentimentos, é preciso tornar a relação mais humana possível.
Lembre-se: gentileza gera gentileza – e torna o mundo muito melhor.