Dia 12 de junho, o famoso e tão aguardado Dia dos Namorados, se aproxima. A data costuma ser comemorada pelos casais apaixonados, que lotam bares, restaurantes e motéis nas mais diversas cidades brasileiras. Também é dia de postar fotos e declarações nas redes sociais e exibir o crush para quem quiser ver. Essa, pelo menos, é a realidade de muitos casais. Mas quem trabalha como acompanhante, também comemora essa data?
É claro que sim! Existe uma crença antiga e persistente de que acompanhantes não têm, ou não podem ter, namorado (a), marido (esposa), filhos, enfim, uma família, já que trabalham como profissionais do sexo. A verdade é que a profissão nada tem a ver com a vida pessoal de quem opta por trabalhar nesse ramo. Por isso acompanhantes podem perfeitamente comemorar o Dia dos Namorados com seus parceiros (as) e, acima de tudo, viver uma vida plenamente feliz, sem precisar abrir mão do próprio trabalho.
A vida pessoal dos acompanhantes precisa ser preservada e respeitada
Há muito tempo a Fatal Model levanta a bandeira de que o trabalho do profissional do sexo é um ofício como qualquer outro – e sempre seguiremos batendo nessa tecla. Assim, além de merecer o respeito da sociedade, é preciso que se aceite que esses trabalhadores também terão suas vidas pessoais, o que inclui parceiros, filhos e família – se assim eles quiserem.
É o olhar preconceituoso da nossa sociedade que, desde sempre, trata os acompanhantes com inferioridade, desmerecendo o tipo de serviço que realizam. Além disso, sempre se criou a imagem de que essas pessoas eram “sozinhas no mundo”, justamente por “serem de todo mundo”, o que, como sabemos, não é verdade.
Hoje em dia, inclusive, há muitos acompanhantes com jornada dupla de trabalho; são aqueles que já têm uma profissão e optam por realizar alguns atendimentos para garantir uma renda extra no final do mês. Há, também, estudantes que entram no ramo para pagarem a própria faculdade, por exemplo. E, claro, tem quem trabalhe há tanto tempo na área que faz dessa profissão a sua principal fonte de renda.
Todos esses exemplos são para reforçar o quão “normal” deve ser vista a vida levada pelos profissionais do sexo, que encaram o seu ofício como qualquer outro, objetivando e que todo mundo que trabalha precisa: ganhar o seu próprio dinheiro. Por essa razão, acreditar que acompanhantes não comemoram o Dia dos Namorados, por exemplo, é uma visão carregada de preconceito, que parte daqueles que insistem em “demonizar” a profissão mais antiga do mundo.
Acompanhantes também “são para namorar”
Você já conferiu argumentos suficientes para desmistificar a ideia de que acompanhantes não comemoraram o Dia dos Namorados, certo? Agora, seguindo essa mesma linha de raciocínio, também é preciso que as pessoas desfaçam outro preconceito bastante enraizado na nossa sociedade: o de que acompanhantes “não servem” para assumir um relacionamento sério.
Afinal, se muitas pessoas se relacionam e casam com colegas ou clientes de trabalho, com o serviço de acompanhantes não deve ser diferente. Aliás, seria ainda mais esperado que isso acontecesse, já que há um grau muito maior de intimidade nesse tipo de trabalho. Nós já tivemos, inclusive, relatos de acompanhantes que encontraram o amor das suas vidas por meio dos anúncios no Fatal Model!
É claro que esse tipo de profissão irá exigir mais maturidade do casal para resolver que conflitos surgirão, como seguir ou não trabalhando na área. Mas é possível que haja um consenso quando realmente existe amor.
Amar o outro implica, primordialmente, em respeitar as suas escolhas e decisões. Portanto, se você não está disposto a isso, é melhor ter cuidado para não se apaixonar por nenhum(a) acompanhante.
Mas se você não tem a mente fechada e carregada de preconceito, quem sabe nesse Dia dos Namorados, se você estiver sozinho (a), marcar um encontro com um (a) acompanhante não rende uma boa história de amor?
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