Nesta sexta-feira (10/2), o apresentador Uziel Bueno manifestou, durante edição ao vivo do programa Brasil Urgente Nordeste, veiculado pela TV Band Nordeste, declarações preconceituosas e inaceitáveis contra mulheres e profissionais acompanhantes, ao repercutir a notícia do patrocínio histórico firmado entre o Esporte Clube Vitória e a plataforma de acompanhantes Fatal Model, o maior da história de mangas do clube, anunciado nesta mesma sexta-feira 10. O Fatal Model repudia veementemente os comentários retrógrados e misóginos proferidos contra o acordo, que atingem uma comunidade de 1,5 milhão de acompanhantes brasileiros na pessoa da sua porta-voz, a acompanhante Nina Sag, e informa que deve acionar judicialmente o senhor Bueno. As falas mentirosas e criminosas do senhor Uziel Bueno representam o estigma e a perpetuação da opressão e intolerância contra mulheres e profissionais acompanhantes.
Todos os veículos da imprensa receberam informativo impresso com esclarecimentos sobre o modelo de negócios do Fatal Model, como funciona a plataforma e a parceria com o clube Vitória. Logo, o apresentador atuou em deliberada má-fé, com intolerável viés sensacionalista, e negligenciou os fatos, ao proferir sentenças esdrúxulas e julgamentos caluniosos. Vale lembrar que o jornalismo tem por premissa básica o papel de informar e esclarecer, não de julgar e ofender.
Além das falsas associações à exploração sexual, as afirmações do apresentador também são ofensivas ao patrocínio histórico do Esporte Clube Vitória. Acompanhar de perto e apoiar profissionais que lutam por respeito, dignidade e segurança é uma ação corajosa e digna de elogios, e não um sinal de “estar no fundo do poço”, como disse o apresentador. A parceria com a plataforma Fatal Model, além de ser inédita, é uma demonstração clara do compromisso do clube com a luta pela igualdade e pelo empoderamento desses profissionais, que são reconhecidos pelo Ministério do Trabalho. Repudiamos firmemente a desconsideração do jornalista quanto a esta iniciativa de grande importância social. O Fatal Model tem muito orgulho do patrocínio histórico realizado junto ao centenário Esporte Clube Vitória. Um posicionamento inédito de empoderamento e de dignidade para com profissionais que são reconhecidos pelo Ministério do Trabalho.
Ator de transformação social
Estamos falando de uma plataforma que recebe 26 milhões de pessoas por mês, o que representa 12% da população brasileira, o maior site dessa natureza do País. Como plataforma de marketing para acompanhantes, o Fatal Model busca dar apenas visibilidade, sem participar ou lucrar com a prestação do serviço em si. O faturamento se dá por meio de impulsionamento de anúncios e liberação de conteúdos exclusivos, do mesmo modo que importantes redes sociais da atualidade.
É uma plataforma de mídia, sem absolutamente nenhuma relação com nada que se relacione à cafetinagem ou ao agenciamento. Qualquer analogia similar é degradante e caluniosa.
Também cabe frisar que a prostituição no Brasil é uma ocupação profissional reconhecida pelo Ministério do Trabalho desde 2002, que não possui restrições legais enquanto praticada por adultos.
Além de atuar em conformidade com a legislação brasileira, ao promover a digitalização dos profissionais da área, o Fatal Model se mostra, na verdade, uma importante ferramenta no combate à cafetinagem, ao agenciamento e à exploração sexual nas ruas e em outros locais. O propósito da plataforma é justamente promover o respeito, a segurança e a dignidade a esses profissionais.
Todo o trabalho de marketing realizado pela plataforma Fatal Model em partidas de futebol, podcasts e outros meios de comunicação tem como objetivo combater o preconceito e auxiliar os profissionais a terem respeito, segurança e dignidade. Ou seja, evitar, justamente, que episódios como o da última sexta-feira aconteçam.
Calúnia e incitação à violência
Durante o programa, o referido apresentador tenta, erroneamente, associar o Art. 230 do Código Penal, que trata sobre exploração sexual, o crime de cafetinagem, com a plataforma Fatal Model e chama, pejorativamente, o presidente do tradicional clube baiano, Fábio Mota, de “Fábio Rufião”. Essas declarações são inaceitáveis e totalmente desprovidas de respeito e zelo com a verdade.
Além de relacionar falsamente a plataforma Fatal Model e o presidente do Esporte Clube Vitória Fábio Mota ao crime de cafetinagem, o apresentador incitou a violência, travestida de uma malograda tentativa de imprimir humor ao seu misancene. Durante a condução do programa, o senhor em questão recorreu a gestos violentos, como a aplicação de chicotadas no chão, enquanto exibia a imagem da profissional Nina Sag. Esse tipo de conduta é inaceitável e não tem lugar na sociedade.
A plataforma reitera que não permitirá que esse tipo de atitude se perpetue impunemente. Por isso, está avaliando com o corpo jurídico todas as opções legais para garantir o respeito à marca Fatal Model, à profissional Nina Sag e a todos os profissionais que ela representa. E aguarda a retratação do citado apresentador.