Sobre a importância de utilizar preservativo em todas as relações sexuais, todo mundo sabe, não é mesmo? Ainda assim, não são todos que colocam isso em prática. Diariamente, milhares de pessoas (profissionais do sexo ou não) são infectadas por alguma IST (Infecção Sexualmente Transmissível) que poderia ser facilmente evitada.
Em se tratando de acompanhantes, bater na tecla sobre o uso da camisinha é essencial, já que esses profissionais costumam ter contato com diversas pessoas – e, claro, IST não tem cara, não tem distinção social, racial, nada: todos podem ser afetados. Acontece que há profissionais que topam transar sem o devido cuidado (às vezes até recebem mais por isso ou têm medo de perder cliente) – e isso, como se sabe, pode trazer consequências irreversíveis.
Mas tem uma cidade específica do estado do Rio de Janeiro que está de parabéns no quesito profissionais do sexo conscientes: Duque de Caxias. Uma pesquisa realizada com acompanhantes em Duque de Caxias apontou que 93% dos profissionais afirmam utilizar preservativo durante seus atendimentos. Exemplo para todos, não é mesmo?
Acompanhantes de Duque de Caxias bem sabem: prevenir IST é melhor do que remediar
A animadora pesquisa foi realizada com 128 profissionais do sexo presentes na região central de Duque de Caxias. Quando questionadas sobre utilizarem ou não preservativo nas suas relações, 93% das mulheres confirmaram manter esse cuidado com todos os parceiros.
O levantamento ainda mostrou que as profissionais tinham um nível elevando de conscientização em relação à prevenção de doenças como o HIV. Elas sabiam quais eram as mais diversas formas de contágio – que não somente em sexo com penetração. Em um mundo ideal, precisamos contar com mais profissionais do sexo responsáveis e conscientes como essas cariocas, não é mesmo?
Seja qual for a situação, prevenir sempre será melhor do que remediar – e isso se aplica às mais diversas infecções que podem ser transmitidas sexualmente. Quanto a isso, não há mistérios: camisinha, sempre (e em todas as relações sexuais).
Como bem apontaram saber as acompanhantes em Duque de Caxias, o sexo oral sem preservativo também pode transmitir várias ISTs. Muitas pessoas pensam que somente no momento da penetração é preciso usar a camisinha, desconhecendo os riscos que outras práticas sem o preservativo também oferecem, como é o caso do sexo oral.
O sexo oral desprotegido pode transmitir as mesmas doenças que o sexo com penetração, ainda que o risco seja um pouco menor, se comparado com o sexo vaginal ou anal. Isso porque, os vírus e bactérias podem estar presentes no líquido expelido antes da ejaculação, bem como na secreção vaginal, e isso pode ser suficiente para a contaminação.
Mas a utilização da camisinha não deve ser a única aliada na prevenção às doenças. Realizar exames médicos com determinada frequência também é fundamental. Algumas ISTs podem nem sequer apresentar sintomas perceptíveis pela pessoa infectada, daí a importância de fazer os exames com determinada frequência.
O hábito de realizar exames também é uma forma de prevenção
Realizar os exames com frequência é uma forma tanto de prevenir doenças como de poder tratá-las o mais rápido possível, caso sejam diagnosticadas. A grande maioria das ISTs pode ter tratamento que reduz significativamente as consequências da doença quando são descobertas no início da transmissão (graças ao diagnóstico precoce). Portanto, é extremamente importante manter esse hábito.
Se você teve relação sexual desprotegida, o ideal é esperar um período de 48 horas para realizar o exame. Antes disso, pode ser difícil realizar o diagnóstico, já que os vírus e bactérias podem levar esse período para manifestação.
Todos os exames podem ser realizados a partir de amostras de sangue colhidas em laboratório. Em alguns casos, um ginecologista também poderá coletar material da região genital para realizar o diagnóstico. Para quem trabalha como acompanhante, em que há troca maior de parceiros, o ideal é manter uma rotina de exames de pelo menos 6 em 6 meses.
Vale ressaltar que, de igual forma, é importante comparecer ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exames preventivos, como o pré-câncer. Lembrando que o câncer de colo de útero também pode ser causado por vírus transmitidos sexualmente (como o HPV).
Por fim, vale ressaltar que utilizar preservativos é a forma mais eficaz de não contrair IST. Mas isso não significa que não seja preciso manter a mesma rotina dos exames. Lembre-se de que prevenir é melhor do que remediar. Cuide-se. Previna-se.