Há séculos, profissionais do sexo atuam de maneira honesta gerando o sustento dos próprios lares. Por que, então, enfrentam tantos desafios dentro da sociedade? Sempre na luta por respeito, segurança e dignidade, a Fatal Model preparou para este 2 de junho, Dia Internacional da Acompanhante, uma série de ações para esta data tão importante!
A primeira delas, um vídeo (assista abaixo) que provoca reflexão e clama por respeito. Afinal, desde 2002 trabalhadores e trabalhadoras do segmento podem exercer sua atividade legalmente. São mais de 20 anos de mudanças para melhor em diversas áreas da sociedade. É evidente, portanto, a necessidade de que acompanhantes Brasil afora sejam respeitados e respeitadas como profissionais dos mais distintos ramos.
Ser um protagonista na organização deste mercado é missão fundamental da Fatal Model. É por isso que pesquisas recorrentes são feitas pela plataforma a fim de contribuir nesse processo evolutivo. A mais recente – com 3.649 anunciantes da plataforma, entre homens e mulheres, cis e trans – foi divulgada nesta sexta (2), com dados que desafiam velhas crenças.
Afinal, acompanhantes gostam de trabalhar nesta área? Para 91% dos que responderam, sim, bem como 16% se sentem vocacionados para a profissão.
Ainda segundo os quase 4 mil anunciantes da Fatal Model que responderam à pesquisa, 74% dos cônjuges dos acompanhantes estão cientes da profissão.
Um dado preocupante, contudo, chama atenção: metade dos profissionais do sexo já sofreram preconceito ou discriminação durante um atendimento. Uma missão de toda a sociedade, que não pode mais tolerar comportamentos que afrontam a dignidade da pessoa humana.
Neste feliz Dia da Acompanhante, é essencial lembrar e reforçar a importância dessa pauta todos os dias. Celebrar esse momento nos permite reconhecer a dedicação, a força e a coragem das acompanhantes, que desempenham um papel importante na vida de muitas pessoas. Essa data nos convida a refletir sobre os desafios enfrentados por essas profissionais e a lutar incansavelmente por melhores condições de trabalho, respeito e reconhecimento. Que cada dia seja uma oportunidade de ampliar a conscientização sobre a relevância desse trabalho e de buscar a valorização e o empoderamento das acompanhantes. Juntos, podemos construir um futuro mais justo e igualitário para todas as mulheres que se dedicam a essa nobre profissão.
DADOS DA PESQUISA
- 42% dos acompanhantes possuem o ensino médio completo;
- 91% afirmam gostar de trabalhar como acompanhantes;
- 36% enxergam nessa profissão uma oportunidade de fazer uma renda extra;
- 16% acreditam que ser acompanhante é sua vocação;
- 66% atuam exclusivamente como acompanhantes;
- 74% dos cônjuges dos acompanhantes estão cientes de sua profissão;
- 45% possuem filhos.
- 42% acreditam que a maior dificuldade da profissão é ser respeitado;
- 22% enxergam como um desafio serem vistos como profissionais dignos;
- 24% reconhecem o julgamento de familiares e amigos como uma barreira;
- 50% afirmam já ter sofrido preconceito ou discriminação durante um atendimento.
Pesquisa feita com 3.649 anunciantes da plataforma, entre homens e mulheres, cis e trans.