De um ponto de vista histórico, é pouco comum encontramos profissionais do sexo masculino exercendo esse trabalho. Porém, embora tenha menos visibilidade que a prostituição feminina, de um tempo para cá, podemos notar maior crescimento do público masculino exercendo essa atividade, especialmente em Goiânia.
Essa crescente pode ser justificada por meios que facilitam essa adesão (tecnologia como aliada e mais acesso à informação/comunicação) e, claro, pela (ainda tímida) maturidade da sociedade – que, não podemos negar, é menos julgadora e preconceituosa se comparada há séculos atrás (já que estudos relatam que a prostituição masculina, no Brasil, acontece desde o século XIX).
Em Goiânia, os profissionais do sexo são encontrados, em sua maioria, por meio de sites e aplicativos específicos. Mas muitos também podem ser vistos pelas ruas da cidade, especificamente nas regiões onde existe grande quantidade de motéis.
Por que o trabalho masculino é um tabu para muita gente?
Para responder a essa pergunta devemos, primeiro, entender que a profissão de acompanhante, por si só, ainda é um dos grandes tabus para a sociedade. Todo mundo sabe que existe (há muito tempo, aliás), muitas pessoas que contratam acompanhantes das mais diversas orientações sexuais, mas esse trabalho ainda é visto de forma marginalizada e preconceituosa por muita gente.
Somado a isso, também devemos lembrar que vivemos em uma sociedade extremamente machista, certo? Logo, encontrar mulheres para a prática de sexo pago é aceitável e até necessário. Mas, e aos homens, por que essa lógica não se aplica da mesma forma?
Acontece que grande parte do público masculino atende homens – e não precisamos nem entrar no mérito de que homem que transa com homem carrega, ainda que em pleno século 21, uma enorme carga de preconceito e hostilização. É claro que, se comparado a questão de 100 anos atrás, obtivemos muito avanço, visibilidade, voz e respeito. Mas ainda há muito que se caminhar na busca pelo ideal.
Por isso, homens que atuam nessa profissão costumam ser alvo de muita insegurança e violência, o que também explica a ainda rara adesão masculina ao trabalho sexual – bem como a menor exposição dos mesmos.
A exemplo do que acontece em Goiânia, a profissão pode crescer em todo país
Se em Goiana os homens já estão conquistando seu espaço como profissionais do sexo, a tendência é de que seja uma questão de tempo até o país inteiro sentir essa mudança. Afinal, público para todas as orientações, desejos e preferencias sexuais sempre existirá.
Vale ressaltar que a Fatal Model, desde que iniciou suas atividades na internet, abre portas para quem quiser, sem distinção, realizar os seus anúncios. Aqui, não importa a orientação sexual; nosso foco está em proporcionar trabalho digno e seguro, a quem quer que seja.
Por isso, se você é homem e está pensando em criar o seu perfil na plataforma, não tenha medo. Priorizamos segurança para todos os anunciantes do site, desenvolvendo, dia após dia, ferramentas que venham a contribuir para que o trabalho possa ser realizado de maneira tranquila e eficaz, com o intuito de crescimento da profissão com dignidade e segurança para todos que anunciam.
Se veremos mais profissionais do sexo masculinos em todo Brasil? Ainda não sabemos, mas a exemplo do que já acontece em Goiânia, podemos esperar que, daqui um tempo, a profissão abra suas portas para todos os gêneros.
Para conhecer mais
O embaixador da Fatal Model, Gabe Spec, é um exemplo de profissional do sexo que usa a tecnologia ao seu favor! Em suas redes sociais, TikTok, Instagram e YouTube, Gabe produz um conteúdo educativo e engraçado sobre a vida e as histórias de um acompanhante homem!