Todas as pessoas desejam ser tratadas com o máximo respeito possível, independente do cargo profissional que possuem. Respeito é um direito básico de todos os seres humanos. Na teoria, essa premissa deveria atingir todas as classes da sociedade, mas infelizmente essa não é a realidade de grande parte dos acompanhantes.
Os profissionais do sexo vivem com a constante pressão externa de ter que reafirmar a sua profissão o tempo inteiro. A sociedade julga os acompanhantes como indignos devido a seus empregos.
Tal visão é totalmente equivocada. No passado, por questões da época, ainda se acreditava que as pessoas que escolhiam trabalhar com sexo faziam parte de uma população mais vulnerável. Contudo, hoje a realidade é outra.
Trabalhar como acompanhante é uma escolha, e a profissão é digna como qualquer outra. Por isso, os profissionais merecem ser tratados com respeito.
Neste texto vamos entender os motivos pelos quais a profissão de acompanhante é considerada, de modo errôneo, tão indigna.
A visão equivocada da sociedade e o preconceito em cima da profissão
Os profissionais do sexo ainda são muito mal vistos por pessoas que ocupam outros cargos dentro da cadeia social. Os indivíduos associam a imagem dos acompanhantes a pessoas viciadas em drogas ilícitas e lícitas, como bebidas alcóolicas.
A sociedade julga às pessoas que decidem trabalhar com sexo como indivíduos que “não deram certo na vida”. Contudo, essa visão é totalmente retrógrada.
Há várias décadas atrás era comum o pensamento de que os acompanhantes se tratavam de pessoas que possuíam infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que vinham de famílias muito pobres ou que eram mulheres que não tinham encontrado marido.
Na visão dessas pessoas, trabalhar com sexo era a única saída. Por isso os profissionais eram vistos como uma população marginalizada, portadora de doenças, que levavam uma vida desregrada, com abusos de drogas e bebidas alcóolicas.
Essa visão distorcida que começou há anos atrás é a raiz do preconceito sofrido pelos profissionais nos dias de hoje.
O agente responsável pela discriminação com a profissão de acompanhante
Diversos profissionais já sofreram com problemas, não só durante os atendimentos, mas em outros momentos de suas vidas também. Em todos os casos, o agente causador do embate foi o preconceito.
Vincular a imagem do acompanhante à falta de caráter, ao ato de ser promíscuo e a preguiça de buscar outro trabalho não é um indicativo de ruptura na índole do profissional. Mas sim na de quem escolhe ver o emprego do outro através dos olhos do preconceito.
Ainda que seja difícil de exterminar a ignorância alheia, existem ferramentas poderosas que atuam na conscientização acerca da profissão de acompanhante.
Conhecimento e respeito é fundamental
Não existe arma mais poderosa que o conhecimento. Ele é capaz de libertar o preconceito velado existente na sociedade.
Anos atrás a informação que hoje está disponível não era encontrada tão facilmente. Não faz muito tempo que, ao pesquisar o termo “acompanhante” no Google, os resultados mostrados eram escassos e se tratavam apenas de entrevistas de profissionais.
Hoje, com o avanço da tecnologia, acessar informações relevantes se tornou um processo instantâneo. E, felizmente, na web, são encontrados conteúdos ricos e esclarecedores a respeito da profissão.
Dentro do blog Fatal Model existe uma gama de artigos, que reúnem diversas informações sobre o universo dos acompanhantes. São temas que abordam a prevenção de doenças, o comportamento ideal durante atendimentos, marketing pessoal e sensorial, educação financeira e muito mais.
A única maneira de combater o preconceito é através do aprendizado. Os acompanhantes merecem respeito, pois a sua profissão é digna como qualquer outra.
Uma profissão digna assim como as outras
O ato de trabalhar com sexo precisa ser naturalizado urgentemente, por um bem maior. O preconceito precisa ser exterminado, para que acompanhantes possam viver suas vidas sem a necessidade de reafirmar sua profissão.
Veja abaixo 3 dicas que auxiliam na dignificação da profissão de acompanhante:
- Respeito é fundamental.
- Se colocar no lugar do outro pode transformar a sua visão.
- As pessoas não são objetos, não as trate como se fossem.
Se a sociedade seguir as dicas acima, os profissionais poderão exercer seu trabalho com muito mais confiança e liberdade. Que tal colaborar com isso?!