Já pensou que tremenda maldade estar quase atingindo o tão aguardado orgasmo e ter que parar, propositalmente? Mas calma. Isso pode ser muito mais prazeroso do que ruim. Nada mais é do que uma brincadeira sexual chamada Edging. Você já ouviu falar?
Como já foi dito por aqui várias vezes, o profissional do sexo que busca inovar e trazer outras experiencia e sugestões para o encontro com seus clientes tende a conquistar mais sucesso na profissão. Afinal, a concorrência do mercado (para todas as áreas) sempre vai exigir um diferencial de cada um, não é mesmo?
Por isso, pensando em agregar ainda mais valor aos encontros e proporcionar um diferencial aos profissionais do sexo, hoje falaremos sobre a Edging. Conhecer e executar a prática é uma forma de buscar novos meios de encarar os atendimentos (fugindo da mesmice). Vamos nessa?
O que é o Edging e como pode ser praticado?
O Edging é uma prática sexual que envolve a estimulação sexual intensa e atrasada, com o objetivo de prolongar o prazer e atingir um orgasmo mais intenso. É uma técnica que pode ser aplicada tanto em relações solitárias (com a masturbação) quanto em parcerias sexuais.
O funcionamento básico do Edging envolve estimular o corpo até chegar perto do orgasmo, e em seguida, diminuir ou interromper a estimulação para prolongar a excitação. Isso pode ser feito através de técnicas como masturbação, sexo oral, penetração ou qualquer outra forma de estímulo sexual. A ideia é se aproximar do limite do orgasmo repetidamente, adiando o momento final.
Há 3 tipos de interrupção do orgasmo. São eles:
– negação completa: aqui, é zero orgasmo. A pessoa pode chegar ao seu limite, mas não pode gozar.
– provocação e negação: nesse tipo de prática a pessoa pode chegar ao seu limite de excitação, mas só poderá gozar, de fato, após o outro autorizar (ou ela mesma).
– orgasmo arruinado: essa técnica consiste em a pessoa já estar gozando, mas algo ser feito para que ela interrompa esse momento prazeroso (algo deve ser feito para diminuir o prazer do momento).
Quais os benefícios da prática para o profissional e seus clientes?
Há muitas razões para os profissionais do sexo sugerirem o Edging para os clientes. Primeiramente, essa prática permite que eles ofereçam uma experiência sexual diferenciada, fora da mesmice. Acontece que o Edging pode ser extremamente excitante e satisfatório para aqueles que buscam um encontro sexual mais intenso e prolongado.
Além disso, a prática também pode ajudar a aumentar a conexão entre o profissional do sexo e seu cliente. Ao estender o tempo de excitação, há uma oportunidade de explorar e conhecer melhor o corpo e as preferências sexuais da pessoa. Esse processo de descoberta mútua pode levar a uma maior intimidade e satisfação na relação sexual.
Outro aspecto interessante é que ele ainda pode ser usado como uma técnica de controle de orgasmo. Nesse caso, homens que sofrem com ejaculação precoce, por exemplo, podem sentir o benefício dessa prática também.
Para aqueles que desejam explorar o prazer através da dominação e submissão, o Edging pode ser uma ferramenta poderosa. O parceiro ou parceira dominante pode conduzir a pessoa ao limite do orgasmo repetidas vezes, controlando totalmente o tempo e o momento da liberação final. Isso pode adicionar uma camada adicional de excitação e jogo erótico às interações sexuais.
Por fim, mas não menos importante, o Edging também pode trazer benefícios para a saúde sexual e o bem-estar geral. Ao prolongar o tempo de excitação e atrasar o orgasmo, é possível aumentar a sensibilidade e a intensidade do clímax quando finalmente ocorre. Isso pode proporcionar uma experiência mais satisfatória e prazerosa, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
E então, o que acha que adicionar o Edging aos seus atendimentos? Benefícios não faltam, não é mesmo? Mas, lembre-se: toda “novidade” precisa ser previamente conversada com o cliente. Não imponha nada, mas explique como funciona e veja se o outro topa suas idades. Se topar, parta para a prática e curta os prazeres de interromper um orgasmo pode gerar!