Representantes da Fatal Model e de associações compostas por acompanhantes realizaram uma agenda em Brasília, nesta quarta e quinta-feira (2), para discutir com deputados os direitos da classe. Realizados na Câmara dos Deputados, os encontros ganharam relevância para a plataforma de anúncios e para as entidades após uma série de projetos de leis (PL) serem criados com o propósito de reduzir os direitos de trabalhadores sexuais exercerem a profissão, que é reconhecida pelo Ministério do Trabalho.
Recentemente, o PL 778/2025, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (UNIÃO/SP), foi apresentado com o objetivo de prever a contravenção penal de prostituição em via pública. No entendimento da Fatal Model, porém, a medida acaba por penalizar trabalhadores sexuais, que acabam assim sendo ainda mais expostos à vulnerabilidade e violência.
“Punir não é a solução. Precisamos de políticas públicas que garantam direitos, segurança, respeito e dignidade para os trabalhadores sexuais. Este PL não combate a exploração e não visa melhorar as condições da categoria, apenas cerceia a liberdade dos profissionais”, afirma Nina Sag, acompanhante e diretora de Comunicação da Fatal Model, que foi uma das representantes da plataforma em Brasília ao lado de Samuel Ongaratto, diretor de negócios da empresa. Além deles, estiveram na capital federal a presidente da Associação das Profissionais do Sexo do Estado da Bahia (APROSBA), Fátima Medeiros, e a advogada, acompanhante e embaixadora da Fatal Model, doutora Frida Carla.
Além de conversas com mais de 10 deputados federais, a Fatal Model e as associações anunciaram nesta quinta a criação de uma petição online (link ao final desta matéria). A iniciativa visa mobilizar a população contra o PL 778/2025.
Link da petição: https://bit.ly/somoscontra7782025
