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Fetiches e Relacionamentos: como se sentir realizado

Fetiches e Relacionamentos: como se sentir realizado

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Redação josef.santos

2 minutos de leitura

Casamento, namoro e relacionamentos em geral já viraram piada no que diz respeito a sexo, que ele acaba logo após a fase de “lua de mel” inicial.

Geralmente isso acontece por falta de novidade, cair na rotina sexual costuma ser algo que só damos atenção quando a situação já está bem grave, com um casal há meses sem ter intimidade.

Muitos clientes me relatam que tem alguns fetiches que a/o parceira(o) não está disposta a realizar, alguns deles fantasias relativamente simples, nem sempre um fetiche será algo tido como bizarro ou incomum.

Mas o que fazer quando seu parceiro de relação não quer, ou você não sabe como contar o que gosta? Como se sentir plenamente feliz e satisfeito sexualmente se existe aquela vontade ali guardada a tanto tempo? Vem que eu vou te ajudar nessa.

Entenda sua real necessidade

Fetiches e desejos sexuais diversos se manifestam através de vontades bem específicas, mas você já parou pra pensar o que exatamente esse prazer lhe causa? Por exemplo: o fetiche por asfixia que ficou bem popular ultimamente, a famosa “pegada no pescoço” assusta muita gente que ouve do outro que gostaria de ser “enforcado”. Calma, as aspas estão ali por um motivo.

Cada atividade praticada no sexo nos trás uma sensação física e psicológica, mas acabamos nos focando só no ato físico, e não percebemos exatamente o que queremos sentir com ele. Pessoas que gostam dessa pegada no pescoço geralmente são submissas e gostam de sentir a ausência de escolha, já que ficam levemente sem ar, portanto sem forças, é uma entrega total e sensação de vulnerabilidade.

Já parou pra pensar quais sensações você sente com cada prática sexual?

Buscando outras alternativas

Quando você entende exatamente o que gostaria de sentir no sexo, você amplia suas possibilidades. Ainda usando o exemplo acima, se você entende que gosta de estar vulnerável, “sem escolha” e totalmente submisso, passa a conseguir pensar em outras práticas que lhe tragam a mesma sensação. Logo, o desejo não é tão puro e simplesmente pela asfixia, mas pela total vulnerabilidade.

Você pode usar essa linha de pensamento com tudo que te dá prazer, pois o ato em si que é praticado, é apenas uma ferramenta, e existem diversas ferramentas para chegar num mesmo resultado final.

Como conversar sobre sexo no casamento

Muitos casais sentem vergonha de tocar no assunto, alguns até têm medo de serem julgados não só como estranhos, mas como promíscuos e insatisfeitos com a relação. A insatisfação ocorre de fato quando você anula suas vontades, esquece de si mesmo e acha que não é uma prioridade. Falar sobre sexo e sugerir coisas novas é sinal de amor, companheirismo e vontade de estar junto, jamais encare de outro jeito.

Você pode introduzir o assunto falando da cena de algum filme, ou até partir do princípio das sensações que gostaria de sentir, como mencionei acima, e não falar direto do ato sexual, que é o que geralmente assusta.

Falar que gostaria de se sentir totalmente vulnerável ao outro, ou dominá-lo por inteiro na cama, tem uma chance muito menor de haver uma recusa do que chegar falando, do nada, que você quer ser enforcado ou levar uns tapas.

No final sexo é sobre auto conhecimento e comunicação, aprenda não só a conhecer seu corpo, mas sua mente em cada momento de prazer, assim você descobrirá um mundo de possibilidades e prazeres.

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