Muito já falamos sobre a importância de cuidar da saúde, seja ela mental ou física, para profissionais do sexo e, claro, para todas as pessoas no geral. No entanto, é notório que a ala masculina ainda é um tanto resistente a essa temática.
Acontece que o autocuidado, a preocupação com a saúde e com o psicológico acabam ficando em segundo plano na vida de muitos homens. O “cuidar-se” não é prioridade para grande parte deles. Descuido? Preconceito? Falta de tempo? Seja o motivo que for, essa falha precisa ser preenchida.
E, já que no dia 15 de julho é comemorado o Dia do homem, nada mais justo do que dedicarmos este espaço para falar, ainda que um pouco, sobre a importância dos cuidados com a saúde masculina. Vamos lá?
Do físico ao mental: toda saúde precisa ser preservada
Todos sabemos que a saúde física é a base para uma vida saudável. Por isso, é claro que os homens devem dar a devida atenção à prevenção de doenças por meio de exames médicos regulares, alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos etc. Cuidar do corpo contribui para a manutenção da qualidade de vida, além de reduzir o risco de doenças e outros problemas de saúde.
Mas não é só isso.
De nada ainda um corpo saudável se a mente estiver fraca/doente, não é mesmo? Afinal, nossa mente comanda e dita todas as regras do jogo. Se o psicológico não está legal, nada funciona direito – seja no trabalho, na vida amorosa, nas relações de amizade e até no desempenho sexual.
Ainda assim, a saúde mental é, muitas vezes, negligenciada pelos homens. A pressão social e os estereótipos de masculinidade podem levar ao silenciamento emocional e ao cancelamento dos problemas mentais. No entanto, é essencial reconhecer e lidar com questões como estresse, ansiedade, depressão e outras condições psicológicas.
A ideia arcaica de que homem não sofre, não chora ou não transparece as suas fraquezas precisa ser combatida. Não há mais espaço para esse pensamento perigoso. Isso acaba levando os homens ao sofrimento e ao risco de graves consequências em decorrência de problemas como ansiedade e depressão.
Sem preconceito: saúde mental é para todos
Uma das razões pelas quais os homens tendem a negligenciar sua saúde é a pressão social e os estereótipos de gênero. A sociedade muitas vezes valoriza a imagem do homem forte, invulnerável e autoconfiante, o que pode dificultar a busca por cuidados de saúde e a expressão de emoções.
Há expectativas específicas em relação aos homens, criando pressões para se adequarem a esses padrões. Os meninos, por exemplo, são socializados desde cedo a reprimir suas emoções e serem autossuficientes. Essa socialização rígida é o que dificulta a expressão de vulnerabilidades emocionais e, consequentemente, o cuidado com a própria saúde mental.
Por isso é fundamental quebrar esses estereótipos e encorajar uma abordagem mais aberta e saudável em relação à saúde, permitindo que os homens expressem suas necessidades e busquem ajuda quando necessário.
É importante destacar que buscar ajuda para questões de saúde mental não é um sinal de fraqueza, mas sim de força e coragem. Os homens precisam ser encorajados a considerar que cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física.
O autocuidado emocional é um investimento em si mesmo, na felicidade e no bem-estar geral. Portanto, homens: cuidem-se. Priorizem a sua saúde como um todo e sempre busquem ajuda quando sentirem que as coisas não estão indo bem. A prevenção sempre será a melhor escolha.