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Mitos sobre Acompanhantes: O Medo de Contratar Acompanhante por maior risco de contrair ISTs

Mitos sobre Acompanhantes: O Medo de Contratar Acompanhante por maior risco de contrair ISTs

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Redação josef.santos

2 minutos de leitura

Pensar que contratar acompanhantes causa mais riscos de infecção por doenças sexualmente transmissíveis (ISTs) é um ato totalmente equivocado e preconceituoso.

Ao fazer sexo casual com outra pessoa qualquer, sem usar preservativo, as pessoas também correm riscos. Esse risco é igual ao de transar com um acompanhante sem camisinha.

Nesse caso, o correto não é pensar de maneira preconceituosa sobre os profissionais do sexo, mas sim, se proteger corretamente em todas as relações sexuais.

Os preservativos são distribuídos de maneira gratuita em todas as unidades de saúde. Dessa maneira, toda população tem acesso fácil à proteção.

  Para entender melhor sobre a importância da relação sexual com proteção e realização de exames de rotina, continue a leitura!

Camisinha em Todas as Relações Sexuais diminui o risco de ISTs

De forma básica, a camisinha é um método contraceptivo que previne a gravidez e também a contaminação ISTs, por isso tem uso fundamental nas relações sexuais.

Se trata de uma das formas contraceptivas mais eficientes, uma vez que apresenta taxa de 90 a 95% de eficácia na prevenção da gravidez e na proteção contra ISTs.

A camisinha deve ser usada em todas as relações sexuais, seja ela anal, genital ou oral. Ela é indicada para homens e mulheres de todas as idades, e pode ser encontrada facilmente em unidades de saúde, de forma gratuita.

Em um encontro com acompanhante, é fundamental que o cliente não peça para fazer sexo sem preservativo, bem como não o retire de forma escondida, uma vez que isso configura crime.

Tirar o preservativo sem consentimento é crime

Retirar a camisinha sem consentimento, denominado stealthing, é considerado crime de violação sexual mediante fraude.

O ato descrito no artigo 215 do Código Penal, por meio da Lei nº 12.015 de 2009, pune a conduta de ter relação íntima com alguém, por meio de engano ou ato que dificulte a manifestação de vontade da vítima.

Assim como retirar o preservativo sem o consentimento do parceiro configura crime, furá-lo antes da relação sexual também.

Essas práticas são, essencialmente, formas de expor alguém a riscos e violações sem consentimento.

Porém, a saúde sexual vai muito além de usar preservativo durante o sexo, englobando mais cuidados com o corpo, sendo alguns deles preventivos.

A importância de cuidar a saúde sexual

Os cuidados com a saúde sexual também se referem na realização de exames preventivos e globais, que podem prevenir ISTs e, também, distúrbios hormonais.

Se você trabalha com sexo, sabe que é a prática é saudável e traz inúmeros benefícios ao corpo e à mente humana, logo, merece sua atenção para que seja uma atividade prazerosa e segura.

Dessa forma, é fundamental prestar atenção no comportamento do seu corpo. No caso de mulheres, sangramentos vaginais fora do período menstrual, corrimento anormal e dores durante o sexo podem significar anormalidades.

Ao analisar qualquer sintoma estranho, procurar um especialista se torna urgente e necessário. Para marcar os preventivos de rotina, as mulheres devem consultar com ginecologistas, enquanto os homens, com urologistas.

ISTs: O perigo das doenças silenciosas

Existem enfermidades que são silenciosas em suas fases iniciais. Ou seja, sua saúde sexual pode estar comprometida sem que seu corpo apresente sinal algum,

Por isso a rotina de exames é fundamental. Assim você terá sempre a certeza de que está seguro. E, lembre-se: se você é um profissional do sexo, é importante realizar esses exames com mais frequência.

Nesse sentido, também é válido informar que as unidades de saúde disponibilizam a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós Exposição (PEP) de forma gratuita para acompanhantes e pessoas LGBTQIA+, mas essas medidas não substituem o preservativo.

https://youtu.be/NfpdJlYHvKY

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