Era uma quinta-feira, por volta das nove horas da noite, quando estacionei na garagem de uma das suítes mais elegantes do motel. Descendo do carro, avistei a porta entreaberta e saltos altos caminhando em direção a uma mesa de jantar.
Diferente de muitos atendimentos que eu já tinha feito em dois anos e meio como acompanhante, pela primeira vez eu estava indo atender uma mulher. Sentia muito frio na barriga e muita curiosidade, pois ainda não tinha visto nada dela.
Foi como um encontro às cegas, mas no quesito mais importante ela tinha sido impecável: na educação da abordagem e na continuidade da conversa. Então fiquei curiosa e me dei a chance de experimentar um atendimento exclusivamente feminino.
Diferente de muitos outros encontros, que incluíam uma figura feminina na cama, como o atendimento em casal. Dessa vez seria apenas ela e eu, num ambiente onde meu comportamento deveria ser profissional. Na primeira vez, conversamos o momento inteiro e não nos tocamos, só num segundo encontro é que as coisas aconteceram e foi muito agradável.
Liberdade sexual feminina
Não é muito comum encontrar mulheres que são bem resolvidas quando o assunto é contratar acompanhantes. Ainda há muito preconceito sobre isso, mas o cenário está mudando. Cada vez mais as mulheres estão buscando conhecimento e abrindo a cabeça para experimentar um outro lado da sua sexualidade.
Ainda há muito preconceito na sociedade também sobre a bissexualidade das mulheres, delas mesmo inclusive. Por esse motivo, muitas delas preferem se resguardar e contratar os serviços, por ver nos acompanhantes a discrição e a experiência necessária para esse momento.
Dois anos atrás virei amiga da Bia, uma mulher linda e elegante que estava pesquisando sobre acompanhantes na internet e encontrou meu antigo canal no Youtube. Naquela época, ela tinha recém descoberto uma traição do marido com uma garota de programa. Além de procurar ajuda profissional de um psicólogo para lidar com a traição, foi procurar entender também, o mundo das acompanhantes.
Depois de muita pesquisa e muitas conversas que tivemos, ela decidiu que agora seria a sua vez experimentar um momento com outra garota. Começou a buscar por perfis profissionais que atendesse suas expectativas, e embora ela fosse um mulherão, não conseguimos encontrar uma acompanhante para contratar.
Nós mulheres não nos atraímos fisicamente tão rápido como os homens. Costumo brincar que em um atendimento masculino, basta tirar a roupa que ele está pronto. Com uma mulher o processo é mais demorado. Ela precisa sentir confiança, precisa sentir que a outra parte está realmente conectada com ela.
Quais cuidados precisa tomar para atender uma cliente mulher?
Independente de gênero sexual, o acompanhante precisa identificar de imediato as necessidades da cliente. Se você é uma acompanhante mulher, procure saber se ela deseja atendimento de forma passiva ou ativa. (Eu falo disso mais a fundo aqui no Fatal Blog no texto A importância do Flerte em seu atendimento)
Muitas delas querem a experiência de receber sexo oral de outra mulher, mas ainda não estão preparadas para fazer. Por isso a importância de perguntar isso antes do atendimento.
Agora se você é um acompanhante homem ou trans, procure saber se é a primeira vez dela e o que ela espera desse momento. Pois a cliente pode ser uma mulher que tenha tido relações sexuais apenas com um único homem em toda a sua vida e agora deseja ampliar suas experiências sexuais.
Acredito que a melhor forma de fazer um atendimento agradável é entendendo as necessidades da pessoa que o contratou. Assim, tem mais chances dela voltar para um segundo encontro.
Uma dica importante: considerando que as mulheres gostam de conversar por mais tempo, na hora de calcular o cachê, tenha em mente que o atendimento pode passar de uma hora. É bom deixar claro, antecipadamente, como funciona essa questão.
Sou mulher e quero contratar acompanhante
Primeiramente, esteja atenta se o(a) acompanhante atende o sexo feminino. Por isso, leia todo o perfil e veja se possui essa informação. Se não tiver nada a respeito, não tem problema entrar em contato, desde que seja com muita educação. Não se ofenda se o profissional não atender, cada um tem seus critérios.
Observe a educação do(a) acompanhante. Se a pessoa não for educada nas respostas, nem siga em frente, há grandes chances dessa pessoa não ser gentil pessoalmente. Nesse tipo de trabalho, essa primeira troca de informação diz muito sobre o profissional.
Tome nota de tudo que está incluído no cachê: translado, motel, fetiches. Não deixe para perguntar na hora para não ter surpresas e gerar momentos desagradáveis.
No quarto, evite ser invasiva sobre a vida pessoal do profissional, a menos que perceba essa abertura. Da mesma forma, evite a exposição sobre a sua própria vida pessoal. Não pode confiar totalmente num primeiro encontro.
Lembre-se que o cachê é por hora, não corra o risco de ficar mais tempo sem perguntar a disponibilidade do profissional, a maioria cobra o valor à risca das horas com o cliente. Afinal, nesse caso mais do que nunca, tempo é dinheiro.
Por fim, lembre-se que o(a) acompanhante profissional é um prestador de serviços e não um empregado. Então, seja gentil também. Logo após, se tudo agradar ou algo desagradar, é legal dar um feedback.