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Profissão de Acompanhante: Como eu vejo o futuro do mercado

Profissão de Acompanhante: Como eu vejo o futuro do mercado

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Redação josef.santos

2 minutos de leitura

Há quem pense que o futuro da profissão de acompanhante será substituído por robôs ou, então, que o sexo virtual satisfará quem sustenta esse mercado.

A profissão sobreviveu às guerras mundiais, pandemias, ao avanço das tecnologias, à liberdade sexual e às crises financeiras, será que sobreviverá no futuro? De que forma? A oferta ou a demanda aumentará?

O que esperar de uma das profissões mais antigas do mundo?

Vamos refletir sobre a profissão de acompanhante?

Pouco menos de um ano ainda vivíamos os resquícios de uma doença viral que fez o mundo parar. Em consequência, as pessoas tiveram que repensar seu comportamento sexual. Os brinquedos e produtos sexuais tiveram alta nas vendas como nunca, segundo as notícias de economia. 

A venda de conteúdo adulto e o sexo virtual aumentaram, até a plataforma da Fatal Model, que não tinha esse nicho como foco, teve que se adaptar devido à quantidade de perfis que surgiram oferecendo esse serviço. 

Em compensação, a procura pelo atendimento presencial diminuiu durante o pico da pandemia, os fatores que contribuíram para isso são vários, como: medo de pegar a doença (obviamente), poder de compra (afinal muita gente perdeu renda ou teve que priorizar seus gastos) e a troca do trabalho presencial pelo home office. 

Se o horário do almoço ou aquela escapadinha pela manhã/tarde era o momento perfeito dos contratantes para procurar acompanhantes, com a mudança do trabalho em casa não tinham mais como justificar a ausência.

Na contramão da procura que diminuiu e migrou de serviço nesse período pandêmico, ao observar os perfis e a quantidade de anúncios nos sites, a meu ver, parece que a oferta aumentou.

Enquanto antes da pandemia eram poucos os anúncios oferecendo rapidinhas por R$ 30,00/50,00 ou um completo por R$100, hoje em dia é possível encontrar muito mais. 

A mudança nos padrões de consumo

O mercado muda conforme comportamento das pessoas que o usufruem, isso é um fato. Se olharmos para trás, embora as ferramentas de acesso tenham facilitado a comunicação e a escolha do profissional e do contratante, pois ambos podem ver fotos e vídeos do interessado antes do encontro presencial, os critérios mudaram.

Se antigamente tínhamos um público dominantemente masculino procurando por sexo pago, na atualidade, encontramos tanto casais quanto mulheres manifestando interesse em explorar sua sexualdiade, e para isso, descobrindo as facilidades da contratação. 

Então, temos de um lado o padrão de consumo mudando, mas será que temos do outro lado, dos profissionais, se ajustando para atender esse público novo sedento por novidades? 

Quebra de tabus, tecnologia, eventos específicos para o mercado adulto e demanda, nada disso fará sentido se os trabalhadores do sexo não entenderem que as necessidades mudam com o tempo.

O público que procurava por sexo de antigamente não é o mesmo de agora. Sexo tornou-se um consumo fácil dado a conquista da liberdade sexual das mulheres e com os aplicativos de paquera. Entretanto, as pessoas anseiam por experiências diferentes, pela vivência das suas fantasias e fetiches. 

Cada vez mais conquistamos o direito de falar da sexualidade, visto agora, pela ciência e pela Organização Mundial da Saúde como necessário e saudável, nesse sentido, é comum que tenhamos mais procura para suprir essa vontade e curiosidade das pessoas. 

O que os profissionais acompanhantes precisam entender, e urgentemente, é que oferecer e manter o padrão básico de antigamente é patinar na lama.

Quem deseja ganhar dinheiro tem que pensar fora da caixa, encontrar o seu nicho, se diferenciar e oferecer o que a maioria não oferece, senão estará fadado a ser só mais um anúncio entre milhares na internet. 

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