Por muitos anos, Salvador era uma das principais capitais brasileiras que abrigava, em diversas ruas e bairros, os conhecidos “pontos” de acompanhantes. Para se ter uma ideia, há alguns anos, localidades como a Ladeira da Montanha e o Pelourinho viviam o auge da atuação de profissionais do sexo pelas ruas. Hoje, a realidade já mostra notável diferença. Na capital baiana, já não há mais pontos específicos para a prostituição.
Acontece que, como ocorreu com as mais diversas profissões, o avanço da tecnologia proporcionou mudança na forma de trabalho de inúmeras pessoas. E os profissionais do sexo de Salvador não ficaram e fora. Grande parte dos acompanhantes divulga seu trabalho e capta seus clientes por meio das mídias sociais e plataformas destinadas para esse fim (como a Fatal Model). “Bater ponto” na rua já não é mais a única forma de ganhar a vida enquanto profissional do sexo – o que é bastante positivo.
Trabalhar diretamente nas ruas aumenta insegurança dos profissionais do sexo
Não ter a necessidade de sair às ruas ou de frequentar as mais diversas casas noturnas para conquistar clientes é um passo importante para os profissionais do sexo – seja de Salvador ou qualquer outro lugar. Sem dúvidas, “bater ponto” nas esquinas é infinitamente mais arriscado do que contatar clientes à distância, pela tela do celular.
Profissionais que utilizam a internet para esse trabalho têm maior segurança porque acabam conhecendo (pelo menos um pouco) o cliente antes do encontro. É claro que, no entanto, essa não é uma garantia de que nada de errado ou de ruim possa acontecer, mas sem dúvidas é um fator que diminui, e muito, a exposição e os riscos para esses profissionais.
Acompanhantes que trabalham nas ruas não têm segurança sequer para negar um trabalho – pois podem sofrer diversos tipos de ameaças e simplesmente ficar sem escolha. Por isso, não correr esses riscos é um ganho enorme para a qualidade de vida desses profissionais. Da mesma foram, esse também é um dos motivos pela migração de muitos profissionais do sexo para a web.
A internet se tornou uma ferramenta de trabalho para os profissionais do sexo
É inegável que a internet domina praticamente todas as formas de trabalho hoje em dia. Desde o marketing e a propaganda, responsáveis pela divulgação e captação de clientes, até atendimentos online, as pessoas não precisam nem sair de casa para ganhar dinheiro.
E os profissionais do sexo não poderiam ficar de fora. Muitos passaram a anunciar seu trabalho em redes e blogs pessoais ou em plataformas específicas para isso – como o FM. Para você ter uma ideia, hoje em dia, acompanhantes também não precisam sair de casa para realizar seus atendimentos. É o que a modalidade de Listagem Virtual, da Fatal Model, proporciona.
A Listagem Virtual é um local específico da plataforma destinado aos anúncios de atendimentos virtuais. Ou seja: um local para acompanhantes que optam por atender seus clientes à distância, por meio do chamado “sexo virtual”. Embora, para muitos, isso possa parecer estranho ou “sem graça”, essa pode ser uma solução para os momentos em que não há alternativas – como distância, impossibilidades físicas etc.
Trabalhar com a internet ainda não é uma realidade para todos
Dá para entender por que muitos profissionais de sexo de Salvador estão deixando as ruas para migrar para a web, não é mesmo? Além de ser indiscutivelmente mais seguro, aqueles que sabem utilizar a internet para promover o seu trabalho podem conquistar muito mais clientes (e claro, dinheiro) do que conquistavam nas ruas.
Mas, mesmo que grande parte dos profissionais do sexo tenha migrado para a internet, nas esquinas da capital baiana ainda é possível encontrar, na sua maioria, mulheres e travestis em busca de clientes. Exemplos desses locais são a Orla de Patamares, a Ladeira da Montanha, a Ladeira da Conceição, a Praça da Sé e a Barroquinha.
Acontece que muitos desses profissionais ainda não encontraram o seu espaço no meio virtual – seja por falta de auxílio, de recursos (afinal, é preciso ter disponível, pelo menos, celular com internet) ou até mesmo por resistência à tecnologia.
Seja por qual for o motivo, incentivar que acompanhantes divulguem seu trabalho na internet e utilizem plataformas destinadas para esse fim é uma das formas mais eficazes de aumentar a segurança para esses profissionais. Enquanto essa ainda não for uma realidade para todos, ser profissional do sexo, nas ruas, continuará sendo uma profissão perigosa – seja em Salvador, ou em qualquer canto do Brasil.